e os nós dos atilhos arrefecidos
tornam-se bravos abraços de amor esquecido
as argolas das correntes aprisionadas
regorgitam sons de metal envelhecido
as areias erguem-se em cortinados incandescentes
nas varandas dos planetas em concubinato
com os reis ignorados das maresias
e os peitos dos amados amantes soam a ecos de nostalgias
em cada salto das membranas ensanguentadas
correm
...correm as nubladas ilusões
correm como cavalos sobre os mares
crinas negras
elásticas
correm até os desconhecidos horizontes
da eternidade
fernanda f.
sábado, julho 26, 2008
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