Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
skip to main |
skip to sidebar
o que eu quero é que o vento
se deixe aprisionar nas pregas da minha saia
quero que ele me leve
acima das copas das árvores
eu quero que o vento se enrole
nos meus cabelos de prata
me leve até às nuvens
carne de lobo tu tens
de jasmim é a tua pele
nos teus olhos o ébano
empalidece
o que eu quero é que o vento
se deixe aprisionar nas pregas da minha saia
quero que ele me leve
acima das copas das árvores
eu quero que o vento se enrole
nos meus cabelos de prata
me leve até às nuvens
2 comentários:
Cara Fernanda,
Escolho esta primeira posição por ser talvez mais encontrável por si.
Ainda por cima porque prolifera os
blogues. Via uma sua passagem muito
bela e muito breve no meu blog
construpintar. Vim aqui. Belas fotografias experimentais lá mais para o fundo. Talvez valha a pena escrever um pouco mais, não vá crescer o síndroma do ilhéu. Gostei muito de a reencontrar. A verdade é que o teho feito pouco porque tenho trabalhos literários
em mãos e a próxima saída do «Belas-Artes e Segredos Conventuais».
Um abração
Rocha de Sousa
Os blogs são uma maneira de me sentir activa, embora haja outras. Escrever é que é mais difícil. Se houvesse uma maquineta que passasse para o papel ou para o computador, o pensamento, directamente da mente, era o ideal. Construo muitas conversas, divagações, etc., mentalmente. Mas pô-los num suporte comunicativo é que se torna aborrecido.
Obrigada pelo seu comentário.
Bom trabalho na sua escrita.
Um abraço.
fernanda
Enviar um comentário